segunda-feira, 26 de abril de 2010

Memórias aleatórias

-Só pra não deixar abandonado:

Ontem fui dormir e num sonho aprendi o que é o Sentir.

O sentir por um sofá cheio no fim de tarde ou um colo em meio ao desespero. Por um dia correndo na quadra ou um domingo de pista aberta. Por um amor de longa data ou uma paixão de sábado a noite. Por uma trilha de dez quilômetros ou uma tarde na cachoeira.

Só que hoje eu acordei e descobri que preferia não sentir, e ao mesmo tempo sentir demasiadamente, a cada milésimo de segundo.

Um sonho me ensinou que amar é uma eterna procura, na qual, esporadicamente, a gente se acha.


Brandon disse: "Sometimes I get nervous, when I see an open door"
Eu também.

Fiquem com Deus, mas não contem a Maria.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Morri.

E olha que hoje ainda é quarta.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Muita coisa

Hoje é post triplo.

-Primeiro os mais velhos (a inspiração é meio óbvia):

Pacific Beach - créditos a Nathildes

Once I dreamed of a window
and through it emerged in the imensity of a blue sea.
The water dragged my soul
and carried my heart along with the waves.

Woke up that night,
my plane flew me a long way
to destiny's door.

Ran free on Mission's fields
and it's rollercoaster shook my old beliefs,

La Jolla's breeze wiped all I had inside,
my foot a step back from Earth's true paradise.

But it was in Pacific that I found
that could water cofounds with skin,
skin imbibes the sunset in attempt to breathe.

And the endless sunset turns into life, asking me:
Are you still kind of torpid,
or am I and all my baggage
a sweet and real Dream?

26/10/2009
(Perdoem-me, se eles houverem, os erros gramaticais e até mesmo de coesão e coerência. Fica mais difícl quando não é nossa primeira língua de domínio.)


-Chega de nostalgia e vamos a um pouco de protesto. Agora ao invés de velho, emprestado:


Rua Viúva Lacerda, Humaitá - créditos a papi


Morro do Bumba, Niterói - créditos a desconhecido

Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem proteger ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois

Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas

-créditos a Cazuza.

Meu caro Jorge Roberto, estou com você. Realmente não há como prever que lugar de ser humano morar não é no lixo.


-E finalmente vamos ao novo (hoje foi a aula de Sociologia Clássica que deu seu empurrãozinho.):

Weber e a política espiritual,
Durkheim e seu fato social,
Marx contra o capitalismo animal.

Obama, Lukashenko e Fidel
devolvam, por favor,
o meu jornal.

Por hoje é só. E a inspiração antropológica que me renderia pontos amanhã, obviamente, foi a única que não veio. Quem disse que a pressa era inimiga da perfeição, esqueceu de uma inimiga mais importante: a pressão.

Fiquem com Buda, que Deus tá ocupado.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Teste


Abrolhos - créditos a mim (Foto remetente ao texto: todo mundo tem o seu farol.)

Pra quem já sentiu que estava perdido em sua própria linha do trem, ou que um trilho lhe foi tirado, ou até mesmo nunca posto:

Temporariamente me perco,
Adentro o labirinto do vazio
E me deixo absorver
Por nada mais que o inexistente.

A caixa que habito,
Transporte do meu dia-a-dia,
A mesma que lhe entrego,
Apaga-me a luz do que vai além da alma.

Em um baque repentino
Inspiro o dégradé de um pôr-do-sol,
Sinto o tocar do lirismo desconhecido (ou não reconhecido)
Ou o simplismo de uma noite de céu aberto.

Lembro-me então
Que o abstraído da rotina carrega em si
A claridade do inominável.

-Vomitado hoje durante a aula de Biologia Animal I.
P.S.: Que fique claro que as Biociências também trazem inspirações. Sejam elas numa viagem introspectiva (como no caso) ou simplesmente em estudar a sua beleza própria.
P.S.2: Tatuagem formuladérrima - Que as minhas nunca se apaguem, e que as costelas aguentem.

Um beijo e um queijo.