Abrolhos - créditos a mim (Foto remetente ao texto: todo mundo tem o seu farol.)
Pra quem já sentiu que estava perdido em sua própria linha do trem, ou que um trilho lhe foi tirado, ou até mesmo nunca posto:
Temporariamente me perco,
Adentro o labirinto do vazio
E me deixo absorver
Por nada mais que o inexistente.
A caixa que habito,
Transporte do meu dia-a-dia,
A mesma que lhe entrego,
Apaga-me a luz do que vai além da alma.
Em um baque repentino
Inspiro o dégradé de um pôr-do-sol,
Sinto o tocar do lirismo desconhecido (ou não reconhecido)
Ou o simplismo de uma noite de céu aberto.
Lembro-me então
Que o abstraído da rotina carrega em si
A claridade do inominável.
-Vomitado hoje durante a aula de Biologia Animal I.
P.S.: Que fique claro que as Biociências também trazem inspirações. Sejam elas numa viagem introspectiva (como no caso) ou simplesmente em estudar a sua beleza própria.
P.S.2: Tatuagem formuladérrima - Que as minhas nunca se apaguem, e que as costelas aguentem.
Um beijo e um queijo.
muito bom Cams, com certeza essa fase já passou pela cabeça de todo mundo, e bastante na nossa. E quanto a tatuagem, faz primeiro a sua pra ver se dói muito e me diz, hahaha!
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